MPDF REALIZA NOVA OPERAÇÃO SOBRE A MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS DO SANTA MARIA NO CANDANGÃO
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MPDF REALIZA NOVA OPERAÇÃO SOBRE A MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS DO SANTA MARIA NO CANDANGÃO
O Ministério Público do Distrito Federal deflagrou, nesta terça-feira, 11 de março, a segunda fase da Operação Fim de Jogo, que investiga um esquema de manipulação de resultados no Candangão 2024. A ação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, cumpriu mandados de busca e apreensão em três cidades do estado de São Paulo e no Distrito Federal.
As investigações apontam que o esquema era liderado por William Pereira Rogatto, ex-dirigente conhecido por envolvimento em fraudes esportivas. Ele teria recrutado jogadores do Santa Maria para atuarem de forma simulada, permitindo derrotas previamente combinadas e garantindo que os placares coincidissem com apostas fraudulentas feitas em plataformas especializadas.
Durante a CPI do Senado sobre Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, Rogatto admitiu participação em diversas fraudes no futebol brasileiro, o que teria resultado no rebaixamento de dezenas de clubes em diferentes estados. Ele foi preso em Dubai, em novembro de 2024, após ter sua prisão decretada e ser incluído na lista de procurados da Interpol. Atualmente, aguarda extradição para o Brasil.
Na primeira fase da operação, realizada em fevereiro deste ano, os jogadores Alexandre Batista Damasceno e Nathan Henrique Gama da Silva, que atuavam pelo Santa Maria, foram alvos de busca e apreensão. De acordo com o Ministério Público, eles teriam sido fundamentais para garantir as derrotas do time em jogos com placares previamente acertados. Dois confrontos estão sob suspeita de manipulação:
- Santa Maria 0 x 6 Ceilândia, realizado no dia 3 de fevereiro no Estádio Abadião
- Santa Maria 0 x 5 Gama, ocorrido no dia 18 de fevereiro no Estádio Bezerrão
Nesta segunda fase da investigação, os agentes miram outros envolvidos no esquema, incluindo suspeitos de participação na manipulação e possíveis atos de lavagem de dinheiro. Entre os alvos da operação estão Dayana Nunes Feitosa, presidente do Santa Maria, Amauri Pereira dos Santos, gestor de futebol do clube na época dos jogos investigados, além de Selma Pereira Rogatto e Ana Paula de Oliveira, ambas apontadas como ligadas ao esquema.
A ação contou com apoio do Gaeco do Ministério Público de São Paulo e do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar. As buscas ocorreram em diferentes localidades do Distrito Federal e de São Paulo, ampliando o alcance da investigação sobre a influência de organizações criminosas no futebol brasileiro.
Publicado em: 15/03/2025 - 02:48:43
Redação: Fabricio Marinho
Fotos: Fabricio Marinho
Fonte: www.acheisantagama.com.br
Visualizações: 28
As investigações apontam que o esquema era liderado por William Pereira Rogatto, ex-dirigente conhecido por envolvimento em fraudes esportivas. Ele teria recrutado jogadores do Santa Maria para atuarem de forma simulada, permitindo derrotas previamente combinadas e garantindo que os placares coincidissem com apostas fraudulentas feitas em plataformas especializadas.
Durante a CPI do Senado sobre Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, Rogatto admitiu participação em diversas fraudes no futebol brasileiro, o que teria resultado no rebaixamento de dezenas de clubes em diferentes estados. Ele foi preso em Dubai, em novembro de 2024, após ter sua prisão decretada e ser incluído na lista de procurados da Interpol. Atualmente, aguarda extradição para o Brasil.
Na primeira fase da operação, realizada em fevereiro deste ano, os jogadores Alexandre Batista Damasceno e Nathan Henrique Gama da Silva, que atuavam pelo Santa Maria, foram alvos de busca e apreensão. De acordo com o Ministério Público, eles teriam sido fundamentais para garantir as derrotas do time em jogos com placares previamente acertados. Dois confrontos estão sob suspeita de manipulação:
- Santa Maria 0 x 6 Ceilândia, realizado no dia 3 de fevereiro no Estádio Abadião
- Santa Maria 0 x 5 Gama, ocorrido no dia 18 de fevereiro no Estádio Bezerrão
Nesta segunda fase da investigação, os agentes miram outros envolvidos no esquema, incluindo suspeitos de participação na manipulação e possíveis atos de lavagem de dinheiro. Entre os alvos da operação estão Dayana Nunes Feitosa, presidente do Santa Maria, Amauri Pereira dos Santos, gestor de futebol do clube na época dos jogos investigados, além de Selma Pereira Rogatto e Ana Paula de Oliveira, ambas apontadas como ligadas ao esquema.
A ação contou com apoio do Gaeco do Ministério Público de São Paulo e do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar. As buscas ocorreram em diferentes localidades do Distrito Federal e de São Paulo, ampliando o alcance da investigação sobre a influência de organizações criminosas no futebol brasileiro.
Publicado em: 15/03/2025 - 02:48:43
Redação: Fabricio Marinho
Fotos: Fabricio Marinho
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